sábado, 1 de maio de 2010

Quase


Eu juro que queria muito ter o que escrever. Escrevendo o mundo se torna menor. Menor, ele se torna mais acessível, mais humano... próximo, por isso humano. Mais aqui, no instante presente, mais no momento palpável. Menor, o mundo é mais habitável. Não há ninguém. Não há muitas coisas desconhecidas. Não há mundos possíveis, nem lógicas difusas, modais... talvez sequer haja mundo possível. Mundo presente. Cabível! Resta o sabe-se lá o que! Resta o nada de sempre. O corriqueiro desespero pelo instante que não se explica. Pelo que se explica, mas não é importante. Perdão! Eis o nada da vida: eis o nada de ninguém. O sem som, sem dom, sem nó! E o mundo se torna menor: ele está todo aqui em meus dedos!

Um comentário:

Maísa Reindeer disse...

AHH' Eu adorei! *---* Vou pegar aqui!